NOSSA CULTURA ITABIRANA...

Ó Deus salve o oratório

Ó Deus salve o oratório

Onde Deus fez a morada

Oiá, meu Deus, onde 
Deus fez a morada, oiá

Onde mora o calix bento

Onde mora o calix bento 

E a hóstia consagrada

                                                     

Óiá, meu Deus, e a hóstia consagrada, oiá

De Jessé nasceu a vara

De Jessé nasceu a vara

E da vara nasceu a flor

Oiá, meu Deus, da vara nasceu a flor, oiá

E da flor nasceu Maria

E da flor nasceu Maria

De Maria o Salvador

Oiá, meu Deus, de Maria o Salvador, oiá

FOTOGRAFIAS:

João Carlos de Souza Gonçalves

Encontro de Congadas em itabira - 2006

MÚSICA:

Calix Bento

Composição: Folclore Mineiro

Adaptação: Tavinho Moura

REFORMULAÇÃO DA LEI ROUANET

“A nova lei fortalece o orçamento: cria um novo Fundo Nacional de Cultura à altura da demanda e da qualidade da cultura nacional. Desburocratiza procedimentos e estabelece uma gestão feita em parceria com a sociedade o setor cultural. Garante, assim, que os recursos cheguem direto ao projeto, sem intermediários, sem despachantes e sem burocracia desnecessária.”

A proposta de reformulação da Lei Rouanet foi uma jogadas daquelas do Lula, afinal, a época é boa para mostrar serviço, e o nosso Presidente sabe que a Cultura é uma área preterida diante a outras necessidades emergentes da nação, como a educação e a saúde. Por isso o Governo apresentou o Projeto de Lei que substitui a Lei Rouanet e que está em tramitação no Congresso Nacional. 

Você  que  faz arte  ou que  tem sensibilidade  para os movimentos artísticos  de sua  terra, precisa  acompanhar  este  processo. Acesse  o site  do MinC: http://www.cultura.gov.br/site/  e conheça mais  sobre  esta importante reforma de financiamento para  nossa  cultura. 

PRECISAMOS  DAR NOSSA OPINIÃO E FISCALIZAR!

HUMMM??? SEI...

De acordo com o Folhaonline desta semana, a presidenciável Dilma Rousseff (PT) reuniu em um jantar com artistas e prometeu que, se eleita, ampliará os investimentos federais para a cultura. A candidata passou duas horas cercada por cerca de quarenta artistas de nome no cenário nacional e mesmo não apresentando propostas concretas, criticou a política cultural do governo Fernando Henrique Cardoso. Durante este encontro, Dilma disse da possibilidade de mais verbas para o MinC, que tem hoje orçamento na casa  dos R$ 2 bilhões.

ACORDA  BRASIL - O DINHEIRO É NOSSO!!!

Destinar mais verba para a cultura é muito bom, são palavras que soam doces em nossos ouvidos. O negócio é saber como será investido este orçamento. Esse dinheiro precisa sair do eixo Rio - São Paulo e passar a circular por todos os estados da nação. Se não for desta maneira, continuaremos a ver a logomarca de patrocínio do Governo Federal circular nas mãos de poucos.

PARA RIR: PÉROLAS DA TUPI

Sempre  ouvi esta  história, mas com várias  versões e personagens diferentes. Portanto, registro aqui a crônica do Mário Prata, que acredito ser a mais fiel.
Dirvitam-se!

(...) Era a Tupi. Era o Teleteatro Tupi. Todo sábado, ao vivo, no horário nobre. Cada dia uma peça inteira, de teatro, adaptada pelos nossos melhores roteiristas (aliás são os mesmo que escrevem novelas hoje em dia, quarenta anos piores). A cena - extremamente dramática - era mais ou menos assim: uma atriz está na sala, sozinha, lê uma carta, a câmera se aproxima dos seus olhos, um par de lágrimas rola paralelos, câmera recua, ela vai até a mesinha, pega a caixa de fósforo, queima a carta, joga o papel em chamas no cinzeiro. Câmera vai para a porta, entra o galã, sente o cheiro de papel queimado e diz, suspeitando de alguma coisa:

- Hum, que cheiro de papel queimado...

Isso foi o ensaio da cena. Agora está na hora de entrar no ar, ao vivo. Tudo pronto para a transmissão. Começa a cena. A mocinha lê a carta, a mocinha chora, a mocinha procura o fósforo e... onde está o fósforo? O contra-regra não colocou o fósforo na mesinha, porra! O que fazer? É ao vivo! Ela não tem dúvida, rasga a carta e coloca em cima do cinzeiro. Câmera vai para a porta, entra o galã já dizendo a sua fala: hum, que cheiro de... quando percebe que o papel não foi queimado. Mas ele não perde o rebolado e diz:

 

- Hum, que cheiro de papel... rasgado!

Para  ler este  texto na íntegra e outras crônicas do Mário Prata, acesse: http://www.marioprataonline.com.br/

FAÇA TEATRO

Quem faz teatro, torna-se sensível ao mundo, ganha mais comunicação e consegue ver além dos olhos normais. É neste diferencial que nos apoiamos para a vida. É difícil viver de teatro, mas é valoroso saber que o teatro está presente em nossa vida.

DE BASTIDORES

Meus amigos, neste espaço terei a oportunidade de compartilhar com vocês, todas as situações interessantes que passei junto com meus amigos durante nossas atividades artísticas.

LA CUCARACHA

Em 2000, o Grupo Arte e Movimento estreiou no teatro da  FCCDA a comédia “Cuidado, o Vidigal vem ai!!!”, isso em pleno Festival de Inverno e com a casa lotada.

Fazíamos uma cena eletrizante, onde meu personagem, em seu apartamento, vivia um conflito amoroso com a suas duas  amantes, interpretadas pelas atrizes Karina Vieira e Vanessa Paiva.

Justamente no clímax da peça, vimos uma barata entrar em cena. Isso mesmo! Uma Barata cascuda entrou pela esquerda do palco, onde o elenco costuma fazer sua primeira entrada, e parou exatamente no centro da  cena, ficando de frente para a platéia.

Não havia outro jeito, o público viu a intrusa e ninguém mais prestou atenção na trama. Em tom de humor, pedi para que  parasse tudo  e subi numa cadeira. Em seguida, pedi  para que Karine e Vanessa tirassem a barata da cena. Tudo acabou virando humor, afinal, apresentávamos uma comédia.

Obs: O  público adora quando acontece  algo inusitado e que fuja  do programado.

UMA VIA DE MÃO DUPLA

Um bom projeto cultural precisa ser associado a uma boa e forte campanha de divulgação. O marketing então, torna-se uma ferramenta de comunicação muito importante em todo processo da  produção artística. Uma campanha de divulgação precisa ser aplicada com critérios e seriedade nos cumprimentos de suas metas  para que dê visibilidade à produção, evidenciando assim, todos os envolvidos e principalmente os patrocinadores, que acreditam no empreendimento artístico como  um instrumento para  promoção de seus produtos.

O caminho para uma boa campanha  de marketing  é árduo, porem bem gratificante. A questão é alçar vôos maiores e criar um elo que possibilite algo rentável tanto para o artista, assim como para quem o patrocina.

Se você não construir seu nome, alicerçado por uma boa conduta, carisma e, principalmente, honestidade, desista! O mercado exige confiança. Uma empresa não patrocina nada que não consiga vender seu produto, afinal trata-se de um sistema de troca em que nínguem está para perder dinheiro. Diante  deste  sistema  capitalista, cada dia mais agressivo, poucos são os  empreendedores  que  vêem a arte como um valoroso meio de  educação  e  de entretenimento. 

O Patrocinador não pode ser visto como “instituição de caridade” pronta para ajudar quem bate à sua porta. A arte, feita com qualidade, tem seu preço e isso deve ser respeitado. Quando a produção artística consegue arrebatar uma boa platéia, com certeza ali será construida uma vitrine para que o patrocinador possa crescer e dar destaque para seu  negócio.  Com isso a roda gira, por que haverá uma movimentação cultural de qualidade, em que o artista terá garantido seu reconhecimento, o seu patrocinador ganhará sua visibilidade e o cidadão, alvo maior nesta história, terá garantido bons momentos  de diversão.

OPORTUNIDADE...

Amigos, o MINC lançou a 3ª  Edição do Prêmio Cultura Viva. Uma iniciativa dirigida à promoção de trabalhos desenvolvidos por gestores públicos, grupos informais, organizações da sociedade civil e Pontos de Cultura que realizam atividades no âmbito da articulação entre cultura e comunicação.

Para se inscrever acesse o site www.premioculturaviva.org.br

AGENDA DE JULHO...

 Amigos, confiram ai alguns eventos de destaque , que acontecerão durante o mês de julho. Boa diversão.

OSWALDO MONTENEGRO EM ITABIRA

O cantor Oswaldo Montenegro se apresentará no dia 10 de julho no Centro de Eventos do Colégio Nossa Senhora das Dores, a partir das 21 horas. A banda Lós Heves fará o show de abertura.

Os Ingressos poderão ser adquiridos no Gluton Centro e no Palácio Musical, a Pista custará R$ 20,00 o Primeiro Lote e o Camarote Vip R$ 70,00 o Primeiro Lote; lembrando que no Camarote Vip será servido Drinks, Coquetéis da empresa Barman Fest de Itabira.

Importante: Os ingressos são limitadíssimos, estão sendo colocados á venda apenas 1500 no total, sendo 1400 Pistas e 100 Camarotes Vip.

Postos de Vendas:

Gluton Centro – Praça Nico Rosa – Centro / 3831-3450

Palácio Musical – Avenida João Pinheiro – Centro / 3831-0100

Fonte: www.virtuai.com.br

Foto: http://www.oswaldomontenegro.com.br/

MARIA GADÚ NO CHEVROLET HALL 

Outra dica bacana para o mês de Julho é o show da cantora Maria Gadú, que acontecerá nos dias 09 e 10 de julho na arena do Chevrolet Hall, às 22H30.

"Tudo está acontecendo muito rápido na vida da paulistana de 22 anos Maria Gadú. Em menos de cinco meses chegou ao Rio, fechou contrato com a Som Livre para o lançamento do disco de estréia e atraiu à sua temporada no Cinemathèque ninguém menos que Caetano Veloso e Milton Nascimento, além de uma penca de outros artistas, críticos musicais, cineastas, atrizes, descolados e músicos. O público em geral compartilha o mesmo sentimento. Está diante de uma cantora e compositora de verdade, presenciando o nascimento de um novo talento, não conseguem compará-la a nada. Maria é diferente de tudo o que já viram."

Os ingressos estão a venda nos seguintes valores:

1º lote: R$ 80,00 - inteira/ R$ 40,00 - meia-entrada

2º lote: R$ 100,00 - inteira/ R$ 50,00 - meia-entrada

Arquibancada:

1º lote: R$ 60,00 - inteira/ R$ 30,00 - meia-entrada

2º lote: R$ 70,00 - inteira/ R$ 35,00 - meia-entrada

Classificação 16 anos

Fonte: www.chevrolethallbh.com.br

Foto: divulgação

NEY MATOGROSSO  NO GRANDE TEATRO DO PALÁCIO DAS ARTES

Depois do álbum e do show Inclassificáveis, um dos maiores sucessos de sua carreira, que foi aclamado pelo público e pela crítica especializada, Ney Matogrosso retorna com um novo trabalho.

O público vai poder conferir a apresentação do artista entre os dias 16 a 18 de julho.

O título do show “Beijo Bandido”, foi inspirado na letra de “Invento” (Vitor Ramil), e dá o tom das intenções de Ney ao realizar um projeto no qual a criteriosa seleção de repertório é sublinhada por sua reconhecida excelência vocal como intérprete.  

Data: 16, 17, 18 de julho

Horário: sexta e sábado às 21 horas e domingo às 19 horas.

Local: Grande Teatro

Valor: Platéia I: R$ 160,00 (inteira), R$ 80,00 (*meia-entrada); R$ Platéia II R$ 150,00 (inteira), R$ 75,00 (*meia-entrada); Platéia Superior R$120,00 (inteira), R$ 60,00 (*meia-entrada)

Fonte: www.palaciodasartes.com.br  

Foto: divulgação

FESTIVAL DE INVERNO DE OURO PRETO E MARIANA ABRE INSCRIÇÕES PARA OFICINAS

O evento  acontece no período de 8 a 25 de julho oferece mais de 60 oficinas

O Festival de Inverno de Ouro Preto e Mariana, edição 2010, abre a partir de hoje, as inscrições para as oficinas. Serão em média 2 mil vagas distribuídas em mais de 60 opções que se dividem nas curadorias de: Artes Cênicas, Artes Plásticas, Artes Visuais, Infanto-Juvenil, Literatura, Música, Patrimônio Cultural e Patrimônio Natural.

As inscrições podem ser feitas pelo site www.festivaldeinverno.ufop.br, ou então na sede da Federação das Indústrias de Minas Gerais (Fiemg), situada na Praça Tiradentes, nº4, Centro, em Ouro Preto; e em Mariana, no Centro de Apoio ao Turista (CAT) localizado na Rua Direita, 93, Centro. As inscrições devem ser feitas de segunda a sexta-feira em horário comercial e os preços variam de R$ 5,00 a R$ 20,00. Para os seminários a taxa é de R$5,00.

Assim como os demais eventos da programação, as oficinas estarão distribuídas nas cidades de Ouro Preto e Mariana, contemplando não apenas as regiões centrais dessas cidades, mas, também, distritos e áreas periféricas, buscando ampliar a integração com suas respectivas comunidades.

www.festivaldeinverno.ufop.br

ESPETÁCULO!!!

Uma peça de teatro só pode ser tratada como um “espetáculo” depois de apresentada. Mesmo assim, corre o risco de continuar sendo uma peça de teatro. Se não houver um bom texto, com uma boa produção e um elenco bem preparado, a peça estará predestinada à mediocridade.

NEM SEMPRE UMA PEÇA É UM ESPETÁCULO

Acredito que a base para fazer de uma montagem um espetáculo está no preparo e na força de vontade da equipe envolvida. Nada pode ser centralizado em uma pessoa ou técnico, e as tarefas devem ser distribuídas de acordo com o potencial de cada integrante. E caso a discussão (comum em grupos de trabalho), se não tiver soluções positivas ou terminar com a imposição de idéias de uma só pessoa, esqueça! A peça será somente mais uma peça, ou até menos.

UM TEATRO PARA ITABIRA

O Teatro do Centro Cultural, que hoje abriga a Fundação Cultural Carlos Drummond de Andrade, por muitos anos bancou  a liderança  como um dos melhores  teatros  do interior de Minas. Na minha opinião, salvo o Grande Teatro da Usiminas, em Ipatinga, ainda não encontrei pelas cidades mineiras um teatro que tenha  a mesma  estrutura   que  o nosso  palco itabirano.  

Quando Dr. Jairo Magalhães,  então prefeito de Itabira, criou o Centro Cultural,  tinha como meta oferecer  um espaço de destaque para os artistas itabiranos. Na ocasião, discutía-se a possibilidade de construir no lugar do teatro um  Ginásio Poliesportivo, mas graças a sensibilidade  do Dr. Jairo,  Itabira ganhou  um espaço cultural com padrão profissional. Assim, os eventos  que antes  eram  apresentados  no anfiteatro do Colégio Nossa Senhora das Dores,  passaram  a  ser realizados  no novo teatro, com  garantias de suporte  técnico profissional. 

Já se passaram mais de 20 anos  de sua construção e ainda ficamos surpresos com os depoimentos de artistas, de todo canto do Brasil, declarando  seu  amor pelo nosso teatro.  Hoje,  ele  não tem o mesmo  tamanho  e a estrutura tecnológica  de  outros  teatros  mineiros, contudo, seu diferencial  está na  história  que  escreveu junto com grandes  nomes  de nossa arte e, principalmente, com o trabalho  dos artistas  de nossa terra.

O Teatro da  Fundação Cultural CDA foi construido para o povo de Itabira!  Os artistas merecem aquele espaço e, em momento algum,  suas portas  devem ser fechadas para aqueles que  movimentam a arte itabirana.

SARAMAGO ENTRE AS ESTRELAS

"Mesmo que a rota da minha vida me conduza a uma estrela, nem por isso fui dispensado de percorrer os caminhos do mundo."  José Saramago

O escritor Português José Saramago faleceu  hoje, em sua residencia de Lanzarote, na  Ilha Canárias. Estava com  87 anos e deixa, além de seu imensurável legado literário, a  nossa língua portuguesa orfã.

Em uma época  em que somos dilacerados por  uma  cultura  midiática repleta  de programas televisivos sem nenhum  valor, com criações musicais  toscas e fúteis; com uma educação preterida  por interesses daqueles que buscam poder  a qualquer preço, percebemos como  é necessário José Saramago!

Para conhecer mais sobre a vida e a obra  de  Saramago, basta acessar o site da Fundação Saramago: http://www.josesaramago.org/

SOS MARIA FUMAÇA

Em Maio de 2009  fotografei o estado em que se encontra  a  MARIA FUMAÇA  da praça do Bairro Areão.  Logo em seguida, fiz  uma montagem de SOS  e  enviei  para os  meus contatos de e-mail. Para minha surpresa, o pedido de socorro alastrou pela  rede  mundial de computadores  e as  fotografias serviram de temas para discutir o assunto em Itabira e região.

Segue abaixo  um texto que escrevi  para o site  www.virtuai.com.br, em 04.05.2009, com o tema: A MARIA FUMAÇA ESTÁ ENTREGUE AO VANDALISMO. Vale a pena ler!

A Maria fumaça, fabricada na década de 1940 e instalada na Praça do Areão, é alvo de pichadores e ladrões. A Locomotiva operou de 1945 a 1960 e transportava o minério de Itabira até o porto de Vitória, em Péla Macaco, no estado do Espírito Santo.

A sua situação atual é deprimente, ela está completamente abandonada, pichada, e o que era para ser um dos destaques dos pontos turísticos de Itabira tornou-se objeto de abandono e depredação.

O estado da Maria fumaça é apenas um exemplo do que parte da população itabirana faz com o bem público. Não é difícil encontrar orelhões quebrados pelas ruas da cidade e mudas de árvores, plantadas nas avenidas, arrancadas ou quebradas. A Maria fumaça, além de servir de playground para crianças e adultos, é usada como banheiro público, o que, sem dúvida, causa um mau cheiro insuportável em toda área em que está localizada. O que chamou mais a minha atenção foram as marcas da pichação que remetem à glória de seus autores, mostrando para todos, inclusive aos turistas, quem dá as cartas ali.

É preciso restaurar a Locomotiva e instalar câmeras de monitoramento no local. De outra forma, com toda dor no coração, sou capaz de aceitar a idéia de doá-la para uma cidade que tenha capacidade de mantê-la íntegra e com sua história preservada.

CUIDAR DO QUE É NOSSO

A execução de obras irregulares, o tráfico de bens culturais e atos de vandalismo, como demolições e pichações podem ser denunciados ao IEPHA (Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico de Minas Gerais). Não é necessário que ao fazer a denuncia, você se identifique.

Não bastante o impácto ambiental causado pela mineração, mesmo com todos os trabalhos feitos para minimizá-la, Itabira é alvo de atos de vandalismo com depredação e pixações de seus monumentos, praças e edificações. 

Para conhecer mais sobre o Iepha, e também  para  fazer denuncias, acesse o site: http://www.iepha.mg.gov.br/

ORGULHO DE FERRO

Em dia de estreia do Brasil na Copa do Mundo, a estátua do poeta Carlos Drummond de Andrade amanheceu com camisa da seleção.

Na versão especial, ela tem o número 10 nas costas e versos da poesia do mineiro: "Futebol se joga no estádio? Futebol se joga na praia, futebol se joga na rua, futebol se joga na alma".

A poesia completa está no livro "Quando É Dia de Futebol" (Ed. Record), que foi colocado nas mãos da estátua para promover seu lançamento. Para garantir a festa, a editora contratou um segurança para vigiar a estátua até as 21h.

Fonte: portalG1/esportes (Foto: Alícia Uchôa / G1)

 

ESTAMOS NA TORCIDA!  QUE VENHA O HEXA!!!

QUANTOS ARTISTAS ITABIRA TEM?

No ano passado, o 35º Festival de Inverno de Itabira, teve como referência uma justa homenagem ao próprio Festival, resgatando a memória e história de suas edições anteriores. Porém, ainda há muito que pesquisar e mostrar! Precisamos saber quem são os artistas itabiranos, quantos são e o que fazem? Salvo os artesãos que, com mérito, estão muito bem organizados, os demais artistas da cidade estão dispersos e não sabemos onde encontrá-los.

Federico Garcia Lorca: "Um povo que não ajuda e não fomenta o seu teatro, se não está morto, está moribundo"

É preciso reunir e escutar os  artistas itabiranos. Vamos programar reuniões aos domingos, para que todos possam participar, usar o teatro da Fundação como ponto de encontro e levantar a nossa história. A Fundação Cultural precisa estar a frente e empenhada no registro desta memória, e a nós, artistas, fica a responsabilidade de participar e colaborar, levando em conta a arte itabirana em comum!

LEMBRA DO REDE CULTURA???

O projeto Rede Cultura e Cidadania, da Vale,  foi um programa cultural desenvolvido pela  mineradora itabirana, que tinha por objetivo integrar e desenvolver as potencialidades artísticas e culturais das cidades  mineradoras onde a Vale atua.

Tratava-se de uma rede de cooperação entre os municípios para facilitar a circulação de produtos culturais e artísticos, além de formar e qualificar empreendedores culturais das regiões.

Com a crise mundial  de 2009, a Vale  cancelou o projeto, deixando todos na  esperança  de uma possível continuidade.  

Como somos  brasileiros e não desistimos nunca (risos) continuaremos  na expectativa que  a Vale invista  novamente  neste programa e faça  a arte  movimentar  pelas cidades onde ela está inserida.  

Imagens: Apresentação da peça "O Ó  DO BOROGODÓ", pelo Rede Cultura, na cidade de Rio Piracicaba. 2009.

FESTIVAL DE INVERNO DE ITABIRA...

Olá amigos!

 

Isso ai, estamos a menos de um mês para que Itabira promova a sua próxima e ininterrupta edição do Festival de Inverno, momento em que a cidade volta seus olhos para suas manifestações culturais e reflita com o que há de novo no circuito artístico brasileiro.

O Festival de Inverno acontece em várias cidades brasileiras, e sua proposta, em um sentido comum, está em promover, durante o mês de julho, eventos com shows musicais, espetáculos teatrais e intervenções pelas ruas e praças da cidade. É também um momento dedicado para oferecer cursos que atendam aqueles que desejam ingressar em algum segmento artístico ou para quem, como eu, deseja aperfeiçoar suas técnicas com cursos ministrados por profissionais preparados. Este é o perfil do Festival de Inverno! Tudo isso não se trata de uma opinião minha, ou vontade própria, pois a tradição do Festival nas cidades onde a UFMG atua, por exemplo, acontece assim!

Agora, permitindo-me uma opinião sobre o conceito do Festival deste ano, sinto a necessidade de abrir espaço para um debate a respeito do patrimônio histórico e cultural de Itabira que, a cada dia, perde um casarão ou tem uma fachada descaracterizada. Se pararmos para olhar a cidade, veremos que ela está perdendo sua identidade e memória, tudo a favor de belas e imponentes edificações modernas. O Festival de Inverno pode ser o ponto de partida para evidenciar este problema e começar a buscar soluções a favor de nossas casas e igrejas centenárias.

Enfim, O Festival de Inverno de Itabira é nosso! É realizado com parcerias, mas principalmente com os impostos que nós itabiranos pagamos, por isso, vamos aproveitar o mês de julho para festejar a arte, mas principalmente para discutir o valor e a nossa identidade cultural! Até por que, faço votos que a Fundação Cultural CDA ofereça uma agenda repleta de eventos significantes e que não se esqueça de oferecer espaço para os artistas de nossa cidade, pois o Festival de Inverno é uma grande vitrine para a promoção do nosso trabalho; e espero também que os artistas itabiranos tenham consciência disso e que saibam aproveitar esta oportunidade.

Na próxima coluna voltarei a falar mais sobre o Festival de Inverno. Aguardem!!!

Um forte abraço e até a próxima!

João Carlos de Souza Gonçalves
Diretor artístico