domingo, 15 de agosto de 2010

A RESPONSABILIDADE É NOSSA!

Publiquei recentemente um artigo sobre a “Lei da palmada”, que foi criada para polemizar e colocar em evidência, alguns políticos que estão em plena campanha eleitoral. Sabemos que existem problemas maiores que precisam ser resolvidos para melhorar a educação no Brasil e estas ações do governo deixam à prova que mais uma vez pagaremos a conta pela ineficiência dos nossos gestores, que gastam seu tempo em criar leis que estão longe de serem legitimadas. Não preciso dizer que sou contra a qualquer tipo de agressão às crianças e adolescentes. É fato que, com violência não se forma nenhum homem de bem. Por isso é preciso trabalhar sério e fazer uma revisão nas leis, tornando-as mais práticas e executáveis para assim termos uma mudança verdadeira na educação brasileira.

Os comentários que recebi no artigo “A BENDITA PALMADINHA”, publicada na semana passada, neste meu espaço cultural do Folha de Minas foram bem interessantes, mas a opinião da nossa colaboradora Marilene Leite chamou minha atenção por destacar a realidade do Estatuto da Criança e do Adolescente, vejam ai:

“(...) O que era pra ser uma coisa correta, só é bonito no papel, assim como todas as leis que na verdade não funcionam por completo e deixa a sociedade desamparada por outro lado. O ECA, na minha opinião, virou um manual de criar e proteger mini bandidos de alta periculosidade. E nós, trabalhadores honestos,que pagamos impostos corretamente e procuramos andar dentro da LEI, vivemos a margem dela...e contamos com a proteção de Deus.”

Concordo com a Marilene e vejo que está passando do momento de rever as leis e atualizá-las. O impasse para esta renovação está na falta de vontade e interesse dos que deveriam, por merecimento do voto brasileiro, criar e rever a legislação. O povo também tem sua parcela de culpa, pois se a situação está ruim, e os políticos (fichas sujas) continuam a mandar e desmandar no planalto, é pelo fato dos votos continuarem chegando para eles.

Li uma nota no Trem Itabirano, que saiu esta semana e que destaca o seguinte pensamento do Senador Cristovam Buarque: “No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes. Na educação, o Brasil é o 85º, mas ninguém reclama.” Vale lembrar que nas eleições de 2006, o Senador e Educador Cristovam Buarque foi o único candidato à presidência que defendeu uma mudança real para a Educação no Brasil e amargou um resultado péssimo nas urnas, terminando atrás do Lula, Alckmin e Heloisa Helena, somando apenas 2,64% dos votos.

O momento é bem propício para levantarmos a discussão sobre a situação da educação no Brasil. As campanhas para escolha dos candidatos ao executivo e legislativo começaram e com elas, as inúmeras promessas de mudanças. Proponho então que façamos uma análise na escolha daquele candidato que tenha um compromisso sério, visando oferecer uma educação próspera, inovadora e que atenda todas as nossas necessidades. Afinal, sabemos que uma mudança na educação demanda tempo e que quatro anos de uma gestão ruim e morosa atrasará ainda mais nossas esperanças de ver o Brasil, pelo menos, entre os 8 países com boa qualidade e competência educacional.

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