
Os comentários que recebi no artigo “A BENDITA PALMADINHA”, publicada na semana passada, neste meu espaço cultural do Folha de Minas foram bem interessantes, mas a opinião da nossa colaboradora Marilene Leite chamou minha atenção por destacar a realidade do Estatuto da Criança e do Adolescente, vejam ai:
“(...) O que era pra ser uma coisa correta, só é bonito no papel, assim como todas as leis que na verdade não funcionam por completo e deixa a sociedade desamparada por outro lado. O ECA, na minha opinião, virou um manual de criar e proteger mini bandidos de alta periculosidade. E nós, trabalhadores honestos,que pagamos impostos corretamente e procuramos andar dentro da LEI, vivemos a margem dela...e contamos com a proteção de Deus.”
Concordo com a Marilene e vejo que está passando do momento de rever as leis e atualizá-las. O impasse para esta renovação está na falta de vontade e interesse dos que deveriam, por merecimento do voto brasileiro, criar e rever a legislação. O povo também tem sua parcela de culpa, pois se a situação está ruim, e os políticos (fichas sujas) continuam a mandar e desmandar no planalto, é pelo fato dos votos continuarem chegando para eles.
Li uma nota no Trem Itabirano, que saiu esta semana e que destaca o seguinte pensamento do Senador Cristovam Buarque: “No futebol, o Brasil ficou entre os 8 melhores do mundo e todos estão tristes. Na educação, o Brasil é o 85º, mas ninguém reclama.” Vale lembrar que nas eleições de 2006, o Senador e Educador Cristovam Buarque foi o único candidato à presidência que defendeu uma mudança real para a Educação no Brasil e amargou um resultado péssimo nas urnas, terminando atrás do Lula, Alckmin e Heloisa Helena, somando apenas 2,64% dos votos.
O momento é bem propício para levantarmos a discussão sobre a situação da educação no Brasil. As campanhas para escolha dos candidatos ao executivo e legislativo começaram e com elas, as inúmeras promessas de mudanças. Proponho então que façamos uma análise na escolha daquele candidato que tenha um compromisso sério, visando oferecer uma educação próspera, inovadora e que atenda todas as nossas necessidades. Afinal, sabemos que uma mudança na educação demanda tempo e que quatro anos de uma gestão ruim e morosa atrasará ainda mais nossas esperanças de ver o Brasil, pelo menos, entre os 8 países com boa qualidade e competência educacional.
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