quinta-feira, 28 de abril de 2011

A DIFERENÇA ENTRE PROFESSORES E EDUCADORES

Numa escola pública estava ocorrendo uma situação inusitada: meninas
de 12 anos que usavam batom, todos os dias beijavam o espelho para
 remover o excesso de batom. O diretor andava bastante aborrecido,
 porque o zelador tinha um trabalho enorme para limpar o espelho ao
 final do dia. Mas, como sempre, na tarde seguinte, lá estavam as
 mesmas marcas de batom...
 
 Um dia o diretor juntou o bando de meninas no banheiro e explicou
 pacientemente que era muito complicado limpar o espelho com todas
 aquelas marcas que elas faziam. Fez uma palestra de uma hora. No dia
 seguinte as marcas de batom no banheiro reapareceram...
 
 No outro dia, o diretor juntou o bando de meninas e o zelador no
 banheiro, e pediu ao zelador para demonstrar a dificuldade do
 trabalho. O zelador imediatamente pegou um pano, molhou no vaso
 sanitário e passou no espelho.
 
 Nunca mais apareceram marcas no espelho!
 
 Moral da história: Há professores e há educadores...

2 comentários:

  1. E como você interpreta essa sua moral da história, João? Faz dias li esse post e fiquei pensando, pensando...

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  2. Oi Vanessa!

    É sempre bom trocar figurinhas com você!

    Este texto foi enviado, para meu e-mail, por uma professora.

    Uma situação como esta, narrada na história, é muito comum nas escolas com alunos do Ensino Fundamental, na faixa etária a partir de 11 anos.

    Há, pelo menos, dois fatores que podem servir de base para justificar atitudes que levam alunas a marcar o espelho do banheiro com marcas de batom.

    A primeira é cultural, pois cada aluno que chega na escola, apresenta na bagagem seu histórico de comportamento familiar e social. Há também a ação da própria natureza do ser humano, pois ao chegar em determinada idade, com os hormônios já em metamorfose, o adolescente desperta em si necessidade para uma autonomia e, com isso,o desejo de quebrar com todas as regras sociais. Em outras palavras: Aquela fase rebelde que todos nós já vivenciamos um dia(risos)

    E como a escola pode agir?

    Acredito que uma boa conversa é ainda o caminho mais seguro e razoável para resolver situações assim. E claro: A escola pode também aproveitar a oportunidade para lançar projetos interdisciplinares, com envolvendo dos professores, para discutir, com os alunos, assuntos voltados para sexualidade e comportamento.

    É isso ai. Beijão!

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