quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

HOMESCHOOLING: VOCÊ EDUCARIA SEU FILHO FORA DA ESCOLA?

O Homeschooling é um método de ensino que funciona  em diversos países e oferece aos pais a possibilidade de educar seus filhos em casa, sem a necessidade  de matriculá-los em uma escola de ensino regular.  A proposta é dar aos filhos um ambiente de aprendizagem diferente aos que são apresentados na escola e, no caso do Brasil, paralelo às leis que regem a educação. Os motivos que levam os pais a optar pelo homeschooling  vão desde a insatisfação com as escolas, ao medo em relação a integridade física dos filhos. Contudo, o "Homeschooling" falha numa questão, que para mim é fundamental: A socialização da criança junto a uma comunidade escolar! Privar a criança do ensino na escola é tirar dela a oportunidade de compartilhar conhecimentos.  Confira esta matéria publicada pela Veja.com:

Pais brigam na Justiça para ensinar filhas em casa

As irmãs Vitória, de 11 anos, e Hannah, de 9, terão uma longa batalha pela frente para provar à Justiça de Serra Negra, no interior de São Paulo, que podem continuar estudando em casa, apenas com a ajuda dos pais. Filhas de um americano com uma brasileira, as meninas foram tiradas da escola há três anos. Agora, os pais são alvo do Conselho Tutelar e do Ministério Público Estadual da cidade, que querem que eles cumpram o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Lei de Diretrizes e Bases (LDB), matriculando as meninas em uma escola regular.
Philip Ferrara, de 48 anos, e Leila Brum Ferrara, de 44, são adeptos do movimento homeschooling ("ensino domiciliar", em inglês), prática de ensino amplamente difundida nos Estados Unidos - onde reúne mais de 1 milhão de adeptos -, mas proibida no Brasil. As duas nasceram e viveram nos EUA por seis anos. No Brasil, os pais chegaram a matricular as meninas em uma escola regular particular, mas não gostaram da qualidade do ensino. Daí veio a decisão de oferecer a educação domiciliar para elas.


O problema é que o casal foi denunciado ao Conselho Tutelar, que constatou a ocorrência do que eles chamam de "evasão escolar" e pediu que o Ministério Público tome providências. "Esses pais estão descumprindo o estatuto e precisam rematricular essas crianças na escola", afirmou uma conselheira que não quis se identificar.




No final do ano passado, o juiz Carlos Eduardo Cilos de Araújo, da Infância e Juventude, instaurou um procedimento para analisar o caso e determinou que uma assistente social visitasse a família. Na primeira audiência, pediu aos pais um documento que comprovasse que esse tipo de formação garantiria às meninas condições de terem um diploma. "Vou mandar esses documentos ao Ministério da Educação para me certificar se esse procedimento é válido ou não no Brasil", disse Araújo, que afirma nunca ter trabalhado em um caso semelhante na cidade.

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